As
disciplinas de um curso de computação utilizam-se como base o algoritmo que
nada mais é do que uma
sequência definida de passos (instruções), que devem ser seguidos para se
chegar a um resultado esperado. Mas esses passos não são fixos e obrigatórios
cada individuo tem sua forma e maneira de fazer e utilizar-se dele para chegar
ao fim esperado.
A
computação através da programação é apenas uma das áreas de utilização dos
algoritmos. Na vida diária, há inúmeros casos que podem exemplificar o uso de
algoritmos, tais como no lazer, no trabalho, nas fábricas, em uma tarefa
doméstica, até mesmo para a padronização de tarefas rotineiras como acender ou trocar
uma lâmpada.
Abaixo
um exemplo de algoritmo na forma de fluxograma de um domingo de lazer, e depois
dois exemplos de algoritmo para acender uma lâmpada.
1.1 Trocar uma lâmpada.
1. acionar o interruptor;
2. se a lâmpada não acender, então
3. pegar uma escada;
4. posicionar a escada debaixo da lâmpada;
5. buscar uma lâmpada nova;
6. subir na escada;
7. retirar a lâmpada queimada;
8. colocar a lâmpada nova;
1.2
Trocar uma lâmpada.
1. acionar um interruptor;
2. se a lâmpada não acender, então
3. pegar uma escada;
4. posicionar a escada debaixo da lâmpada;
5. buscar uma lâmpada nova;
6. subir na escada;
7. retirar a lâmpada queimada;
8. colocar a lâmpada nova;
9. enquanto a lâmpada não acender, faça
10. retirar a lâmpada queimada;
11. colocar outra lâmpada nova;
Como
foi dito acima cada pessoa executa um algoritmo de forma diferente, nos
exemplos de trocar uma lâmpada mostramos na pratica essa teoria, pois no
primeiro temos oito passos e trocamos a lâmpada de forma simples, já no segundo
temos três passos a mais já que no passo nove temos um laço de repetição para o
caso de a lâmpada escolhida não acender.
O algoritmo não esta
restrito a computação, mas a computação está restrita ao algoritmo, uma vez que
para todo o funcionamento computacional existe um algoritmo em funcionamento.
Para que um computador possa desempenhar uma tarefa é necessário que
esta seja detalhada passo-a-passo, numa forma compreensível pela máquina,
utilizando aquilo que se chama de programa. Neste sentido, um programa de
computador nada mais é que um algoritmo escrito numa forma compreensível pelo
computador (linguagem de programação).
Os
cursos superiores de computação vêm tendo um grande desenvolvimento segundo
dados do INEP. Na tabela 1 tem-se um demonstrativo dos matriculados dos cursos
superiores de computação no Brasil, estes cursos são lecionados também nesta
Instituição tendo como base o CENSO do ensino superior do MEC de 2008.
Curso
|
2006
|
2007
|
2008
|
Sistemas
de Informação
|
79.575
|
84.887
|
91.577
|
Cursos
de Tecnologia (Todos)
|
65.635
|
85.356
|
117.354
|
Tabela
1: Matriculados por curso no Brasil entre 2006 e 2008.
Já
na tabela 2 tem-se o demonstrativo dos concluintes nestes mesmos cursos segundo
dados do CENSO 2008.
Curso
|
2006
|
2007
|
2008
|
Sistemas
de Informação
|
9.638
|
9.728
|
10.699
|
Cursos
de Tecnologia (Todos)
|
10.942
|
13.692
|
15.084
|
Tabela
2: Concluintes por curso no Brasil entre 2006 e 2008.
Analisando
os dados das duas tabelas pode-se verificar que é grande a evasão escolar. O
número de concluintes é muito menor do que o número de matriculados neste mesmo
período.
Algumas Definições de Algoritmo
Segundo Ziviani:
”Um algoritmo pode ser visto como uma sequência de ações executadas para
obtenção de uma solução para determinado tipo de problema.”
Segundo Lopes:
“Algoritmo é uma sequência de passos finitos com o objetivo de solucionar um
problema.”
Ferramentas
para construção de algoritmos
Para quem quiser fazer algoritmo e saber se funciona realmente
temos alguns programas que podem ser utilizados.
FADIX – É utilizado para a escrita do algoritmo utilizando o
Pseudocódigo.
Portugol/Plus – Editor de algoritmos utilizando a lógica de programação.
UAL (Unesa Algorithmic Language) – é um interpretador animado.
REFERÊNCIAS:
- ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementação
em Java e C++. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
- LOPES, Anita, Garcia, Guto. Introdução à Programação. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2002 – 11ª Reimpressão.
- NUNES, D. J.
(2008). Estatísticas da Educação Superior: Área da Computação. Disponível em:
http://www.sbc.org.br/, último acesso 16/11/2010.
Paloma, fico feliz que você tenha citado o UAL como ferramenta para algoritmo. Participei do desenvolvimento desse interpretador e cada vez que vejo sua utilidade, sinto que meu objetivo foi atingido.
ResponderExcluirParabéns pelo belo artigo sobre algoritmos!
Abraços,
Adriana
Obrigada Adriana!
ExcluirFico feliz também por ter e estar contribuindo para o ensino com algumas das minhas ideias. Sempre que escrevo algo procuro citações e adoro falar de algoritmo.